Multicloud como meio de potencializar recursos da computação

Você já ouviu falar de Multicloud? Este é um conceito que tem ajudado gestores a terem um maior controle sobre seus recursos, além de uma integração mais profunda da nuvem dentro do seu ambiente de trabalho.

Ethevaldo Siqueira, em sua coluna para o jornal O Estado de S. Paulo, define Multicloud como “um serviço de análise, implantação e gestão que utiliza a infra­estrutura de uma operadora de telecomunicações ou de parceiros para entregar a melhor opção em nuvem e atender às necessidades do usuário corporativo.” Ou seja, diferentes infraestruturas são utilizadas para fornecer um maior portfólio de ferramentas e liberdade de alteração de escopo, arquitetura e escala dos ambientes.

Desta forma, Multicloud é basicamente uma estratégia de adoção de serviços de cloud computing, por meio da qual a empresa escolhe implementar soluções de computação em nuvem de diferentes prestadores de serviço. O objetivo é criar uma plataforma com mais serviços, disponibilidade e flexibilidade.

Ethevaldo Siqueira explica que o termo ganhou força nos últimos anos, ao integrar-se à rotina de muitas empresas depois que se disseminaram no mercado os modelos de cloud computing híbrida, privada e pública. A proposta central é ajudar os gestores a terem maior controle sobre seus recursos e a conseguirem uma integração mais profunda da nuvem dentro do seu ambiente de trabalho.

Vantagens

A principal vantagem da multicloud é a possibilidade de uma companhia operar continuamente com serviços de computação em nuvem de alta performance. O gestor ganha mais flexibilidade para migrar suas aplicações rapidamente para prestadores de serviço com planos mais econômicos, ou plataformas de maior performance, beneficiando-se dos pontos fortes de cada um.

O colunista explica que, ao adotar uma estratégia multicloud, portanto, o usuário corporativo passa a investir nas plataformas de cloud computing que melhor se adaptem às suas necessidades, sem se limitar a um único prestador de serviços.

Desta forma, a companhia poderá manter um serviço de armazenamento em nuvem ou cloud storage já integrado aos sistemas operacionais usados internamente, ao mesmo tempo em que passa a dispor de uma sequência de aplicativos licenciada como serviço (na expressão técnica, via SaaS) por outro fornecedor.

Assim, a empresa pode beneficiar-se com a troca de uma integração profunda com determinados recursos do sistema operacional por um software com recursos mais inteligentes e melhor suporte ao usuário. Nesse contexto, o usuário terá sempre ferramentas de alta performance e qualidade para entregar a seus profissionais, já que o ambiente de trabalho será repleto de soluções bem escolhidas, capazes de atender às demandas de usuários e evitar gargalos operacionais diversos.

A principal diferença entre multicloud e nuvem híbrida estaria na diversidade dos serviços, pois a nuvem híbrida é um modelo de computação na nuvem em que o negócio mescla uma plataforma (de cloud computing), em que os recursos são divididos entre todos os usuários, com outra privada, em que os recursos são usados apenas pelo dono da infraestrutura. Com isso, ganha-se mais flexibilidade para definir como cada ferramenta será executada.

Concluindo, a multicloud assegura flexibilidade, melhor desempenho, maior segurança, maior disponibilidade de dados e melhor relação de custo-benefício.

Fonte: Ethevaldo Siqueira/O Estado de S. Paulo.