Ainda que seja amplamente divulgado que empresas com uma cultura de dados embutida em seu DNA têm mais chances de serem bem sucedidas, muitos gestores têm dificuldades de implementar essa estratégia em seu negócio. Isso acontece pois, em muitos casos, os profissionais que lidam diretamente com os dados não são treinados para obter deles informações valiosas e precisas.
A partir das informações obtidas por meio dos números, as empresas são capazes de obter respostas mais confiáveis sobre diferentes pontos estratégicos, como vendas, gestão de pessoas, análise de riscos e recuperação de dívidas, entre outros. Com isso, é possível reduzir perdas, aumentar o faturamento, e prevenir riscos desnecessários, o que torna qualquer gestão muito mais eficiente.
Para utilizar estes dados, e as informações advindas deles, em benefício do seu negócio, é necessário não apenas um bom planejamento estratégico, mas também que todos os funcionários sejam capazes de lidar com dados da maneira correta. Em cada etapa, a expertise da “linguagem dos dados” é essencial para que as informações sejam analisadas, catalogadas e armazenadas de modo a contribuir para o desenvolvimento amplo da empresa. Todo este processo é realizado por meio de estratégias como o data literacy e o data driven – expressões que tem ganhado cada vez mais destaque no mercado de BI.
De modo simples, data literacy é basicamente uma alfabetização em dados. É a capacidade que um profissional possui para ler, entender, e comunicar dados como informação. Enquanto isso, data driven representa basicamente a metodologia capaz de responder perguntas fundamentais para a tomada de decisão, com base exclusivamente em dados, tais como: quais clientes estão mais propensos a consumir determinado produto; como a concorrência pode ameaçar o seu negócio; e quais são os seus melhores parceiros estratégicos.